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segunda-feira, 16 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

Lua de Mel em alto estilo


Hoje vamos falar de Lua de Mel, ou melhor, destinos de viagens que são perfeitos para Lua de Mel.

As Ilha Seychelles foram o destino escolhido para a lua de mel do Príncipe William e a Princesa Kate no ano passado.
Conheça mais deste destino magnífico!

Embora mareantes austronésios ou mercadores árabes possam ter sido os primeiros a visitar as desabitadas Seychelles, o primeiro registro europeu conhecido do avistamento das ilhas ocorreu em 1502, pelo almirante português Vasco da Gama, que atravessou as Ilhas Amirante, nomeando-as em honra de si próprio (ilhas do Almirante).
A primeira visita a terra registada e a primeira descrição escrita do arquipélago deve-se à tripulação do East Indiaman inglês Ascension em 1609. Fazendo parte da rota comercial entre a África e a Ásia, as ilhas eram ocasionalmente utilizadas por piratas até os franceses iniciarem o controlo do arquipélago em 1756, quando a Pedra da Possessão foi colocada pelo Capitão Nicholas Morphey. As ilhas foram nomeadas em honra de Jean Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças de Luís XV.
 
Os Britânicos disputaram o controlo das ilhas com os Franceses entre 1794 e 1812. Jean Baptiste Quéau de Quincy, o administrador francês das Seychelles durante os anos da guerra com o Reino Unido, preferiu não resistir quando os navios inimigos chegaram. Em vez disso, Quincy negociou com sucesso a capitulação aos Britânicos, que conferiu aos colonos uma posição privilegiada de neutralidade.
A Grã-Bretanha eventualmente assumiu o controle total após a rendição das Ilhas Maurício em 1812, o que foi formalizado em 1814 no Tratado de Paris. As Seychelles tornaram-se uma colónia realenga separada das Maurício em 1903 e a independência foi conseguida em 1976, sob a forma de república inserida no Commonwealth. Em 1977, um golpe de estado depôs o primeiro presidente da república, James Mancham, substituíndo-o por France Albert René. A constituição de 1979 declarou um estado socialista uni-partidário, e assim permaneceu até 1991. O primeiro rascunho da nova constituição não obteve os 60% de votos requeridos em 1992, mas uma versão emendada foi aprovada em 1993. Nas eleições presidenciais de Julho de 1993, o até então ditador Albert René foi eleito com 59% dos votos totais. Atualmente Seychelles continua com características fortemente socialistas como uma economia totalmente planificada e burguesia inexistente.
 
A legislação ambiental das Seychelles é muito estrita, e todo o turismo projectado está sujeito a uma revisão ambiental e a um longo processo de consulta com o público e os conservacionistas. As ilhas são líderes mundiais em turismo sustentável. O resultado final deste desenvolvimento sustentável é um ambiente natural intacto e estável, que atrai visitantes com grande poder financeiro (150.000 em 2007) mais do que turismo de massas de curta duração. Desde 1993 uma lei garante aos cidadãos o direito a um ambiente limpo, ao mesmo tempo que os obriga a proteger esse ambiente. O país detém o recorde da maior percentagem de terra sob protecção natural — quase 50% da área de terra total das Seychelles.

Tal como muitos ecossistemas insulares frágeis, as Seychelles viram a perda de biodiversidade durante o início da colonização, incluindo o desaparecimento das tartarugas-gigantes das lhas graníticas, o abate das florestas costeiras e de média altitude, e a extinção de espécies como o Zosterops erythropleurus, o periquito-das-seychelles e o crocodilo-de-água-salgada. No entanto, as extinções aqui foram muito menores que em ilhas como as Maurício ou o Havai, em parte graças a um menor período de ocupação humana (desde 1770). As Seychelles são hoje em dia conhecidas pelos casos de sucesso na proteção da sua flora e fauna. O raro papagaio-preto-das-seychelles, o pássaro nacional do país, está agora protegido.
As ilhas graníticas das Seychelles são o lar de cerca de 75 espécies vegetais endêmicas, a que se somam mais cerca de 25 espécies do grupo Aldabra. É particularmente bem conhecido o coco-do-mar, uma espécie de palmeira que cresce apenas na ilha Praslin e na sua vizinha Curieuse. Por vezes alcunhado de "noz do amor" devido à sua forma sugestiva, o coco-do-mar é a maior semente do mundo. A árvore-medusa encontra-se apenas em alguns locais, hoje em dia. Esta estranha e antiga planta resistiu a todos os esforços efectuados para a sua propagação. Outras espécies vegetais únicas incluem a gardénia-de-wrights, encontrada apenas na Reserva Especial da Ilha de Aride.
As tartarugas-gigantes-de-aldabra povoam agora muitas das ilhas das Seychelles, sendo a população de Aldabra a maior do mundo. Estes quelônios peculiares podem ser encontrados até como grupos populacionais vivendo em cativeiro. Foi reportado que as ilhas graníticas das Seychelles abrigam espécies distintas de tartaruga-gigante-das-seychelles, mas o estado actual das diferentes populações não é claro.

As Seychelles abrigam algumas das maiores colónias de aves marinhas do mundo.
A vida marinha em volta das ilhas, em especial as ilhas coralíferas mais remotas, pode ser espectacular. Mais de 1.000 espécies de peixes foram registradas. Desde que a utilização de arpões e dinamite na pesca foi banida devido aos esforços dos conservacionistas locais nos anos 1960, a vida selvagem deixou de temer os snorkelers e mergulhadores. O branqueamento de corais em 1998 infelizmente danificou muitos recifes, mas alguns mostram uma recuperação saudável (por exemplo na Ilha de Silhouette).