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terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Lua de Mel em alto estilo
Hoje vamos falar de Lua de Mel, ou melhor, destinos de viagens que são perfeitos para Lua de Mel.
As Ilha Seychelles foram o destino escolhido para a lua de mel do Príncipe William e a Princesa Kate no ano passado.
Conheça mais deste destino magnífico!
Embora mareantes austronésios ou
mercadores árabes possam ter sido os primeiros a visitar as desabitadas
Seychelles, o primeiro registro europeu conhecido do avistamento das ilhas
ocorreu em 1502, pelo almirante português Vasco da Gama, que atravessou as Ilhas
Amirante, nomeando-as em honra de si próprio (ilhas do Almirante).
A primeira visita a terra
registada e a primeira descrição escrita do arquipélago deve-se à tripulação do
East Indiaman inglês Ascension em 1609. Fazendo parte da rota comercial entre a
África e a Ásia, as ilhas eram ocasionalmente utilizadas por piratas até os
franceses iniciarem o controlo do arquipélago em 1756, quando a Pedra da
Possessão foi colocada pelo Capitão Nicholas Morphey. As ilhas foram nomeadas
em honra de Jean Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças de Luís XV.
Os Britânicos disputaram o
controlo das ilhas com os Franceses entre 1794 e 1812. Jean Baptiste Quéau de
Quincy, o administrador francês das Seychelles durante os anos da guerra com o
Reino Unido, preferiu não resistir quando os navios inimigos chegaram. Em vez
disso, Quincy negociou com sucesso a capitulação aos Britânicos, que conferiu
aos colonos uma posição privilegiada de neutralidade.
A Grã-Bretanha eventualmente
assumiu o controle total após a rendição das Ilhas Maurício em 1812, o que foi
formalizado em 1814 no Tratado de Paris. As Seychelles tornaram-se uma colónia
realenga separada das Maurício em 1903 e a independência foi conseguida em
1976, sob a forma de república inserida no Commonwealth. Em 1977, um golpe de
estado depôs o primeiro presidente da república, James Mancham, substituíndo-o
por France Albert René. A constituição de 1979 declarou um estado socialista
uni-partidário, e assim permaneceu até 1991. O primeiro rascunho da nova
constituição não obteve os 60% de votos requeridos em 1992, mas uma versão
emendada foi aprovada em 1993. Nas eleições presidenciais de Julho de 1993, o
até então ditador Albert René foi eleito com 59% dos votos totais. Atualmente
Seychelles continua com características fortemente socialistas como uma
economia totalmente planificada e burguesia inexistente.
A legislação ambiental das
Seychelles é muito estrita, e todo o turismo projectado está sujeito a uma
revisão ambiental e a um longo processo de consulta com o público e os
conservacionistas. As ilhas são líderes mundiais em turismo sustentável. O
resultado final deste desenvolvimento sustentável é um ambiente natural intacto
e estável, que atrai visitantes com grande poder financeiro (150.000 em 2007)
mais do que turismo de massas de curta duração. Desde 1993 uma lei garante aos
cidadãos o direito a um ambiente limpo, ao mesmo tempo que os obriga a proteger
esse ambiente. O país detém o recorde da maior percentagem de terra sob
protecção natural — quase 50% da área de terra total das Seychelles.
Tal como muitos ecossistemas
insulares frágeis, as Seychelles viram a perda de biodiversidade durante o
início da colonização, incluindo o desaparecimento das tartarugas-gigantes das
lhas graníticas, o abate das florestas costeiras e de média altitude, e a
extinção de espécies como o Zosterops erythropleurus, o
periquito-das-seychelles e o crocodilo-de-água-salgada. No entanto, as
extinções aqui foram muito menores que em ilhas como as Maurício ou o Havai, em
parte graças a um menor período de ocupação humana (desde 1770). As Seychelles
são hoje em dia conhecidas pelos casos de sucesso na proteção da sua flora e
fauna. O raro papagaio-preto-das-seychelles, o pássaro nacional do país, está
agora protegido.
As ilhas graníticas das Seychelles são o lar de cerca de 75
espécies vegetais endêmicas, a que se somam mais cerca de 25 espécies do grupo
Aldabra. É particularmente bem conhecido o coco-do-mar, uma espécie de palmeira
que cresce apenas na ilha Praslin e na sua vizinha Curieuse. Por vezes
alcunhado de "noz do amor" devido à sua forma sugestiva, o
coco-do-mar é a maior semente do mundo. A árvore-medusa encontra-se apenas em
alguns locais, hoje em dia.
Esta estranha e antiga planta resistiu a todos os esforços
efectuados para a sua propagação. Outras espécies vegetais únicas incluem a
gardénia-de-wrights, encontrada apenas na Reserva Especial da Ilha de Aride.
As tartarugas-gigantes-de-aldabra povoam agora muitas das
ilhas das Seychelles, sendo a população de Aldabra a maior do mundo. Estes
quelônios peculiares podem ser encontrados até como grupos populacionais
vivendo em cativeiro.
Foi reportado que as ilhas graníticas das Seychelles abrigam
espécies distintas de tartaruga-gigante-das-seychelles, mas o estado actual das
diferentes populações não é claro.
As Seychelles abrigam algumas das
maiores colónias de aves marinhas do mundo.
A vida marinha em volta das ilhas, em especial as ilhas
coralíferas mais remotas, pode ser espectacular. Mais de 1.000 espécies de
peixes foram registradas. Desde que a utilização de arpões e dinamite na pesca
foi banida devido aos esforços dos conservacionistas locais nos anos 1960, a vida selvagem
deixou de temer os snorkelers e mergulhadores. O branqueamento de corais em
1998 infelizmente danificou muitos recifes, mas alguns mostram uma recuperação
saudável (por exemplo na Ilha de Silhouette).
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