Costa do Marfim
A Costa do Marfim é situada no Oeste da África, tem uma superfície 322.462 quilômetros quadrados, que representa 1% de todo o continente africano, ou seja o equivalente ao Estado do Maranhão ou de Goiás. Delimitada no sul pelo Oceano Atlântico, ela tem fronteiras no oeste com a Libéria e a República de Guiné, no norte com o Mali e o Burkina Faso, no leste com o Gana.
A população é estimada em 16,7 milhões de habitantes (dos quais mais de 26% de estrangeiros), o que representa uma densidade populacional de 47 habitantes ao quilômetro quadrado. A taxa de crescimento demográfico anual é de 3,9%. A Costa do Marfim tem em comum com o Brasil de ser um pais jovem, ja que quase 50% dos habitantes são menores de 15 anos.
Apesar da urbanização estar em processo rápido, 60% dos marfinenses ainda moram na área rural. Abidjan, capital econômica, possui cerca de 2,7 milhões de habitantes. Bouaké, segundo pólo econômico, 640 mil. Yamoussoukro, capital política desde 23 de março de 1983, 140 mil. As outras principais cidades são Gagnoa (300.000 habitantes), Daloa (200.000), Korhogo (110.000), Man (90.000) e San Pedro (70.000) e Divo.
A língua oficial é o francês
No quadro político, a grande figura, não só do nosso país, mas também de toda a África ocidental é Felix Houphouët-Boigny, primeiro presidente da República, artesã da independência em 1960 e que conservou a confiança do seu povo até a hora da sua morte em 7 de dezembro de 1993.
O então Presidente da Assembléia Nacional, Henri Konan Bedié o sucedeu até o dia 24 de dezembro de 1999, data de sua destituição. O General Robert Guéi presidiu, até as eleições de 22 de outubro de 2002, o Conselho Nacional de Salvação Pública e o governo de transição, encarregado de redigir uma nova Constituição.
Esta nova Constituição, aprovada em 23 de julho de 2000 com 86% dos votos, confirmou o regime presidencialista, deixando a coordenação das ações do Governo a um Primeiro Ministro, que chefia esse Governo. O presidente da República é eleito pelo sufrágio universal direto por cinco anos, com direito a uma só reeleição. O país é atualmente dirigido por Sua Excelência Laurent Gbagbo, eleito na eleições presidencial de 22 de outubro de 2000.
O Poder Legislativo é unicameral, representado pela Assembléia Nacional, composta por deputados eleitos por 5 anos pelo voto direto.
Existe também o Conselho Econômico e Social, órgão consultativo privilegiado do governo, composto de personalidades representantes dos diferentes setores econômicos e sociais, nomeados pelo Presidente da República. Essa instituição emite pareceres e recomendações sobre todos os projetos de lei abrangentes às áreas sociais e econômicas.
O pluripartidarismo é oficial desde o 30 de abril de 1990. A Costa do Marfim tem hoje nada menos do que 78 partidos políticos. A Assembléia Nacional é composta de membros dos partidos seguintes: FPI (Frente Popular Marfinense), PDCI (Partido Democrático de Costa do Marfim), PIT (Partido Marfinense dos Trabalhadores), UDPCI (União Democrática e Patriótica de Côte d´Ivoire), UDCY (União Democrática e Cidadã), MFA (Movimento das Forças do Futuro), e de deputados independentes.
Durante as duas décadas após a Independência, a Costa do Marfim conheceu uma prosperidade que lhe permitiu alcançar o terceiro lugar dos países africanos ao sul do Saara.
A taxa de crescimento anual da economia no período 1960/77 foi de 7,7%. Este crescimento se baseou essencialmente no desenvolvimento, numa economia aberta, do setor agrícola, sobretudo café, cacau, algodão, abacaxi, banana, e florestal.
No entanto, esse desenvolvimento, sustentado pelas exportações de matérias primas agrícolas, se mostrou amplamente dependente da evolução dos preços no mercado mundial e da situação da economia internacional. A disparada dos preços dessas matérias-primas nos meados da década de 70, providenciou um grande passo na industrialização. Infelizmente, a queda prolongada desses mesmos preços desde 1978 afundou o pais numa recessão durável e numa séria crise financeira. É com esse quadro que, no início dos anos 80, o Presidente e o Governo foram obrigados a tomar um conjunto de medidas para melhorar a saúde econômica e financeira do pais. Essa medidas, num contexto internacional desfavorável, se tornaram verdadeiros planos de austeridade.
Em 1994, o franco CFA, a moeda sub-regional, foi desvalorizada em 50 %. O governo implantou então um programa de retomada do crescimento econômico, aprovado pelas instituições de Bretton Wood.
O país se encontra hoje numa fase de transição e de reorientação, caracterizada pela liberalização da economia e a privatização das empresas públicas. Essa fase já está trazendo melhorias na produtividade e mais competitividade na economia. Por outro lado, o governo engajou-se numa firme política de investimentos, que atingem hoje 16,4 % do PIB, dos quais 10 % provenientes do setor privado.
O desenvolvimento econômico da Costa do Marfim é baseado na agricultura. Esse setor representava em 1960 90 % do PIB e empregava 80 % da população. Hoje, o setor contribua ainda por 33 % do PIB, 66 % da receita das exportações e dois terços dos empregos. Só o café e o cacau constituam 17 % do PIB e mais da metade do valor total das exportações. A Costa do Marfim é o primeiro produtor e exportador mundial para o cacau, e o quarto para o café. No entanto, a extrema dependência dessas culturas aos preços internacionais fez com que o governo incentivasse o desenvolvimento de novas atividades.
Assim, o país é atualmente o primeiro exportador africano de óleo de palma (256 mil toneladas - 1995) e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras - 1995). As produções de borracha (83 mil toneladas - 1995) e de copra (43 mil toneladas - 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas - 1995), bananas (211 mil toneladas - 1995) e açúcar (125 mil toneladas - 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.
No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.
A crescente importância da indústria é comprovada pela sua participação no PIB, que passou de 4% em 1960 para os atuais 26%. A primeira década após a Independência foi caracterizada por uma política de importações de substituição que resultou na criação de grandes empresas marfinenses tais conservarias de atum, fábricas de cerveja e de açúcar, processadoras de café, cacau e óleo de palma, madeireiras, refinarias de petróleo, indústrias químicas, fábricas de sabão, de fertilizantes e de tintas, e enfim indústrias mecânicas e elétricas.
Além disso, o setor industrial mostra o seu dinamismo e sua flexibilidade pela criação de inúmeras pequenas e médias empresas. Foram criadas pelo governo várias câmaras setoriais para incentivar o desenvolvimento desse tipo de empreendimentos.
A Costa do Marfim conta hoje com 1.600 indústrias, cuja 240 de grande porte, ou seja com investimentos brutos acumulados superiores ou iguais a US$ 400 mil, e 151 de pequeno e médio porte, com investimentos inferiores a US$ 80 mil.
No total, em todos os setores, são 2.283 empresas privadas, e mais 140 das quais o Estado é acionista majoritário.
74% das empresas se encontram na região de Abidjan, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro. Os 20% restantes são espalhados em todo o país.
O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Costa do Marfim pertence à "zona franco" , institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Niger, Senegal e Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias à uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).
A Costa do Marfim é membro da CEDEAO, uma organização de integração econômica regional da África do Oeste, nos mesmos moldes que o Mercosul.
O país possui uma infraestrutura moderna. Ele dispõe de uma rede telefônica e de telex nacional e internacional de fácil acesso, de hotéis de nível internacional e de rodovias modernas contando com 4.500 km asfaltados, 47.000 km de estradas secundárias praticáveis o ano todo e 16.000 km de ligações locais. A Costa do Marfim tem uma ligação ferroviária com o Burkina Faso de 1.314 km de extensão. Ela dispõe de 3 aeroportos internacionais (Abidjan, Bouaké e Yamoussoukro), e de dois portos acessíveis a todo tipo de navios (Abidjan e San Pedro).
Em 1994, a Costa do Marfim recebeu 210.000 turistas e o governo implantou uma política turística nacional, com objetivo de dobrar esse número a curto prazo.
A Costa do Marfim é situada no Oeste da África, tem uma superfície 322.462 quilômetros quadrados, que representa 1% de todo o continente africano, ou seja o equivalente ao Estado do Maranhão ou de Goiás. Delimitada no sul pelo Oceano Atlântico, ela tem fronteiras no oeste com a Libéria e a República de Guiné, no norte com o Mali e o Burkina Faso, no leste com o Gana.
A população é estimada em 16,7 milhões de habitantes (dos quais mais de 26% de estrangeiros), o que representa uma densidade populacional de 47 habitantes ao quilômetro quadrado. A taxa de crescimento demográfico anual é de 3,9%. A Costa do Marfim tem em comum com o Brasil de ser um pais jovem, ja que quase 50% dos habitantes são menores de 15 anos.
Apesar da urbanização estar em processo rápido, 60% dos marfinenses ainda moram na área rural. Abidjan, capital econômica, possui cerca de 2,7 milhões de habitantes. Bouaké, segundo pólo econômico, 640 mil. Yamoussoukro, capital política desde 23 de março de 1983, 140 mil. As outras principais cidades são Gagnoa (300.000 habitantes), Daloa (200.000), Korhogo (110.000), Man (90.000) e San Pedro (70.000) e Divo.
A língua oficial é o francês
No quadro político, a grande figura, não só do nosso país, mas também de toda a África ocidental é Felix Houphouët-Boigny, primeiro presidente da República, artesã da independência em 1960 e que conservou a confiança do seu povo até a hora da sua morte em 7 de dezembro de 1993.
O então Presidente da Assembléia Nacional, Henri Konan Bedié o sucedeu até o dia 24 de dezembro de 1999, data de sua destituição. O General Robert Guéi presidiu, até as eleições de 22 de outubro de 2002, o Conselho Nacional de Salvação Pública e o governo de transição, encarregado de redigir uma nova Constituição.
Esta nova Constituição, aprovada em 23 de julho de 2000 com 86% dos votos, confirmou o regime presidencialista, deixando a coordenação das ações do Governo a um Primeiro Ministro, que chefia esse Governo. O presidente da República é eleito pelo sufrágio universal direto por cinco anos, com direito a uma só reeleição. O país é atualmente dirigido por Sua Excelência Laurent Gbagbo, eleito na eleições presidencial de 22 de outubro de 2000.
O Poder Legislativo é unicameral, representado pela Assembléia Nacional, composta por deputados eleitos por 5 anos pelo voto direto.
Existe também o Conselho Econômico e Social, órgão consultativo privilegiado do governo, composto de personalidades representantes dos diferentes setores econômicos e sociais, nomeados pelo Presidente da República. Essa instituição emite pareceres e recomendações sobre todos os projetos de lei abrangentes às áreas sociais e econômicas.
O pluripartidarismo é oficial desde o 30 de abril de 1990. A Costa do Marfim tem hoje nada menos do que 78 partidos políticos. A Assembléia Nacional é composta de membros dos partidos seguintes: FPI (Frente Popular Marfinense), PDCI (Partido Democrático de Costa do Marfim), PIT (Partido Marfinense dos Trabalhadores), UDPCI (União Democrática e Patriótica de Côte d´Ivoire), UDCY (União Democrática e Cidadã), MFA (Movimento das Forças do Futuro), e de deputados independentes.
Durante as duas décadas após a Independência, a Costa do Marfim conheceu uma prosperidade que lhe permitiu alcançar o terceiro lugar dos países africanos ao sul do Saara.
A taxa de crescimento anual da economia no período 1960/77 foi de 7,7%. Este crescimento se baseou essencialmente no desenvolvimento, numa economia aberta, do setor agrícola, sobretudo café, cacau, algodão, abacaxi, banana, e florestal.
No entanto, esse desenvolvimento, sustentado pelas exportações de matérias primas agrícolas, se mostrou amplamente dependente da evolução dos preços no mercado mundial e da situação da economia internacional. A disparada dos preços dessas matérias-primas nos meados da década de 70, providenciou um grande passo na industrialização. Infelizmente, a queda prolongada desses mesmos preços desde 1978 afundou o pais numa recessão durável e numa séria crise financeira. É com esse quadro que, no início dos anos 80, o Presidente e o Governo foram obrigados a tomar um conjunto de medidas para melhorar a saúde econômica e financeira do pais. Essa medidas, num contexto internacional desfavorável, se tornaram verdadeiros planos de austeridade.
Em 1994, o franco CFA, a moeda sub-regional, foi desvalorizada em 50 %. O governo implantou então um programa de retomada do crescimento econômico, aprovado pelas instituições de Bretton Wood.
O país se encontra hoje numa fase de transição e de reorientação, caracterizada pela liberalização da economia e a privatização das empresas públicas. Essa fase já está trazendo melhorias na produtividade e mais competitividade na economia. Por outro lado, o governo engajou-se numa firme política de investimentos, que atingem hoje 16,4 % do PIB, dos quais 10 % provenientes do setor privado.
O desenvolvimento econômico da Costa do Marfim é baseado na agricultura. Esse setor representava em 1960 90 % do PIB e empregava 80 % da população. Hoje, o setor contribua ainda por 33 % do PIB, 66 % da receita das exportações e dois terços dos empregos. Só o café e o cacau constituam 17 % do PIB e mais da metade do valor total das exportações. A Costa do Marfim é o primeiro produtor e exportador mundial para o cacau, e o quarto para o café. No entanto, a extrema dependência dessas culturas aos preços internacionais fez com que o governo incentivasse o desenvolvimento de novas atividades.
Assim, o país é atualmente o primeiro exportador africano de óleo de palma (256 mil toneladas - 1995) e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras - 1995). As produções de borracha (83 mil toneladas - 1995) e de copra (43 mil toneladas - 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas - 1995), bananas (211 mil toneladas - 1995) e açúcar (125 mil toneladas - 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.
No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.
A crescente importância da indústria é comprovada pela sua participação no PIB, que passou de 4% em 1960 para os atuais 26%. A primeira década após a Independência foi caracterizada por uma política de importações de substituição que resultou na criação de grandes empresas marfinenses tais conservarias de atum, fábricas de cerveja e de açúcar, processadoras de café, cacau e óleo de palma, madeireiras, refinarias de petróleo, indústrias químicas, fábricas de sabão, de fertilizantes e de tintas, e enfim indústrias mecânicas e elétricas.
Além disso, o setor industrial mostra o seu dinamismo e sua flexibilidade pela criação de inúmeras pequenas e médias empresas. Foram criadas pelo governo várias câmaras setoriais para incentivar o desenvolvimento desse tipo de empreendimentos.
A Costa do Marfim conta hoje com 1.600 indústrias, cuja 240 de grande porte, ou seja com investimentos brutos acumulados superiores ou iguais a US$ 400 mil, e 151 de pequeno e médio porte, com investimentos inferiores a US$ 80 mil.
No total, em todos os setores, são 2.283 empresas privadas, e mais 140 das quais o Estado é acionista majoritário.
74% das empresas se encontram na região de Abidjan, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro. Os 20% restantes são espalhados em todo o país.
O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Costa do Marfim pertence à "zona franco" , institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Niger, Senegal e Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias à uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).
A Costa do Marfim é membro da CEDEAO, uma organização de integração econômica regional da África do Oeste, nos mesmos moldes que o Mercosul.
O país possui uma infraestrutura moderna. Ele dispõe de uma rede telefônica e de telex nacional e internacional de fácil acesso, de hotéis de nível internacional e de rodovias modernas contando com 4.500 km asfaltados, 47.000 km de estradas secundárias praticáveis o ano todo e 16.000 km de ligações locais. A Costa do Marfim tem uma ligação ferroviária com o Burkina Faso de 1.314 km de extensão. Ela dispõe de 3 aeroportos internacionais (Abidjan, Bouaké e Yamoussoukro), e de dois portos acessíveis a todo tipo de navios (Abidjan e San Pedro).
Em 1994, a Costa do Marfim recebeu 210.000 turistas e o governo implantou uma política turística nacional, com objetivo de dobrar esse número a curto prazo.
Conheça a Costa do Marfim com a Brocker Turismo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário